Ideia, muda
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sexta-feira, abril 06, 2001

 
Deixo a hora passar um pouco. Nada de estudar, nada mais para fazer.

Minha mãe surgiu com várias propostas interessantes, já estou quase me sentindo um profissional. Falando nisso, ainda não coloquei a página do GEPEM no ar, belo profissional.
Me lembro de minha experiências com a ribalta e de todas as coisas feias que eu posso ter feito. Mas há de se convir que nem tudo é assim tão certinho, erros são cometidos todo o tempo, ora pois. Discordo e muito que o despencar da ribalta é assim tão relacionado com meu comportamento com as pessoas que eu gosto. Eu gosto, caceta. Vou fazer o que ?
Me lembro de certos conselhos que ouvi no Free Jazz, de "gente mais velha, mais experiente" , me falta paciência até pra lembrar dessas coisas. O que me desconstrói os significados é justamente quando vejo que , por pequenos momentos, saí da tal regra. Mas também pudera, as regras que se fodam ! Agora vá explicar isso para os desregrados...
O desapego é inverossímil, eu diria mais até que o esquecimento, coisa doída.
Saudades de muita gente, de muitos jeitos e muitos jazz. Mas agradeço a jactância por ter (em parte) partido.

Falando em partes, é tão estranho usar o termo parte inteira. Botando as dicotomias de lado, isso soa assim, tão bizarro !
E mais incômodo do que pensar na defenestração dos brios e da parte inteira, é saber o dia, hora e local do ocorrido.
Me sinto uma vítima amnésica, alguém que só alcança a conclusão de que o acontecido é vero porque paradoxalmente tem a oportunidade de relatá-lo aos fiéis e incrédulos investigadores.

O fato então se faz verdade, uma vez convecido o questionador, aí então a vítima aliviada compreende aquilo que nunca há de se lembrar, posto que um substituto palatável para o real já se apresentara.
 

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