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segunda-feira, abril 02, 2001
Que interessante.
Lendo o livro de crônicas do Fernando Sabino que ganhei de aniversário da Elisa descubro que O Sabino conheceu (e brigou com) Neruda, e teve ainda a oportunidade de ouvir dele o seguinte comentário sobre Cem Anos de Solidão, do Márquez : "a obra mais importante da lingua espanhola desde Dom Quixote De La Mancha". Ao ler isso, olho o segundo presente de Elisa - Funerais da Mamãe Grande - e vejo como as coisas são engraçadas, resolvo passar isso pra Idéia. Me saltara ainda a seguinte máxima do Sabino no livro: "... a vida já não assusta os olhos de quem dela recebeu mais do que esperava." A frase não é nem de longe uma boa sinopse da crônica que a contém, entretanto acredito que mesmo esquecendo a estória, não esqueço esse conceito. Pensando agora sobre o conceito, a sensação que me invade é semelhante ao desconforto que senti ao assistir A Praia. O interessante porém, é que ao ganhar da Elisa os tais livros, me resolvi a ler primeiro o Márquez e quem sabe deixar discretamente o Sabino cair no esquecimento ou apenas eterna procrastinação. Mas, como se tratam de crônicas, resolvi dar uma leviana olhadela. E tudo isso só porque depois da realidade cair junto com o telefone num calo fictício do meu pé, acabei perdendo o pouco estímulo que me restava de estudar Análise e resolvi fazer hora até baterem as doze badaladas. Olhei para meus dois presentes, um livro de contos e um livro de crônicas. Me deixei seduzir pela falta de compromisso intrínseca a um livro de crônicas e pronto, cá estou eu a elogiar o Sabino que, desde um livro extra-classe não lido na oitava série, havia se tornado um sujeito chato. Ledo engano.
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