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domingo, maio 27, 2001 Gotejo, suando pelos olhos o esforço. Vista nublada pelo cansaço intrínseco. Antevi, assumo. Assim é o cotidiano ? Seria ? Sal grosso lambido nas entranhas. E da compreensão sobra pouco. A constatação é o grande basta. A águia brava, em seu insustentável dinamismo, repousa equilibradamente nas cordas da harpa. Imaginar, aquém do oceano, tal figura. Descia talvez por outras terras o filete vermelho. O estrangeiro pagaria o preço da desatenção. Sente-se bem, pousara outrora em minha janela. Trazia, junto de cada fiapo, as novidades mais alegres. Cresceu, mostrou-se grande, firme, rapineira. Nestas antiguidadades eram bons os olhos, como os de quem talvez está ocupado em demasia para cercear cada migalha. Quiçá se fosse mais arguta, ciente de sua sagacidade, poderia escapulir de cada ressonância indevida. Ignorei porém, a brevidade inerente ao repouso dos alados. Passado o corte, até do cercear me arrefeço.
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