Ideia, muda
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quarta-feira, outubro 31, 2001

 
tenho sono e as formas desobedientes me invadem a cabeça.
Coloca-se um pano frente a cegueira.
Me permeio de desordem, ameaço a noite.
ameaço a noite e noto o canto.
Resisto
A disciplina vai ao chão, corriqueira.

Coloca-se um aviso frente a soleira
Me decanto em sordidez, asso o canto.
Asso o canto enquanto é noite.
Dissipo.
Tudo é caos, passageiro.

Nos resta ainda a parte inteira.

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Hoje em dia posso dizer que já fui profeta do óbvio.
De todas, foi talvez a mais ordinária.
tão pifia, previsível. palatável.
Hoje em dia posso dizer, é fato.
Assisti impassível a queda do inexorável.

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tenho sono e vou me deitar. (Sinto muito)
 

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