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quarta-feira, novembro 21, 2001
Se dizer a tal palavra que nunca foi dita.
Se dizer a tal palavra fosse suficiente Eu diria. Diria por você, que anda como quem se sente devedor de dizer as tais palavras, quando na verdade tudo que basta é olhar. Basta o olhar e o silêncio, mas NÃO. Anda, desdobra-te do silêncio e saímos, gozando a plena discórdia. Qual o sentido disso tudo, afinal ? Procuro ainda o que não deveria, me angustio de ver que perdi tudo que já encontrei. Não tenho dormido tranquilo e isso me incomoda. Qual a palavra ? Palavrório, primavera. Que tristeza, olho pra dentro e vejo um atraso pessoal muito grande, vejo uma imensidão de coisas pequenas, um ajuntamento fétido de corpos, como os mortos de tal guerra. Existe, é único e corta. Corta fino e fundo, arde como ardia a mordida de aço. A diferença é que sobra desesperança. Toda a troca, tudo que me foi trazido pela ave já mansa, acaba por me trazer a tensão ainda incólume das colunas imortais, do tal barro nervoso, do sonhar interrompido. O desabamento, a palavra, seria só anamnese ? Como ele disse, qualquer maneira vale a pena.
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