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terça-feira, março 12, 2002
Já é de madrugada, parece que consegui passar sem maiores dificuldades pelo dia. Acordei no Leblon, desorientado, às 6 da manhã, meu corpo antevendo a data já com uma certa crueldade. Comi mais alguns chocolates, belisquei um tanto de sorvete e biscoito, passei de leve por uns brigadeiros e finalmente resolvi começar de fato o dia antes que eu tivesse que cogitar atacar a barra de 2kg de chocolate que a ulli trouxe da Alemanha.
Liguei a máquina de minha mãe, já que precisava pegar o endereço do Ruy e enviar o chaveiro dele pelo correio. Não resisti e fui ler alguns emails, acumulados desde sexta. A Bia Jansen me escreveu uma mensagem de aniversário interessante, onde consta o Salmo 121, que também é um de meus favoritos. Paro de escrever por um instante, acendo a luz, apago a luz, resolvo abrir a janela e deixar a luz de fora bater no teclado, da rua, da lua. Eu estava começando a pensar em tudo que me aconteceu ano passado, no namoro que comecei nesse dia 11, pensar nas coisas que me foram reveladas. Lembro ainda de como andei pelo apartamento vazio, pensando em o que fazer além de esmurrar as paredes e chorar sem nem ao menos ter fôlego para gritar a plenos pulmôes. Bebi um tanto d´água, abri minha mala de coisas, olhei cada uma delas. Minha mãe chegara no apartamento, mas por algum motivo estranho isso não clareava em nada meu pensamento. Tudo isso passou, mas continuo comendo chocolates como um louco. Escrevi a carta do Ruy, separei as coisas da Márcia que consegui encontrar e, antes de sair de casa, tive a oportunidade de receber sua mensagem. Foi com a ajuda dessa sensação de paz que consegui ir até o fim desse dia 11. No meio da tarde, já devidamente equilibrado, telefonei para Minas e dei os merecidos parabéns pra uma tal de Mila Andreola, que fez aniversário logo hoje, quem diria. (o dia está amanhecendo, me alegro de ter aberto a janela)
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