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quarta-feira, dezembro 04, 2002
(equações)
Me parece que não há conhecimento algum senão aquele que um dia coube no abrigo da ignorância. Não cabe então a um dado indivíduo mensurar o conhecimento alheio. É, inclusive, de extremo mau gosto a inóspita função dos professores. Meu julgamento cabe a mim, mais ninguém. Já as consequências lhe são assim, perpediculares. Sonega-se a propriedade das idéias como se a subsistência dela derivada fosse algo plenamente tangível . A mesmice assola o idéario dos homens, mas cabe. Tudo cabe. (rabiscos) Fato Imagem Coisa Nada importa senão a eterna medida, a inútil mordida. Penduram-se entranhas, presas expiram. A vereda sonífera é mais forte que o musgo. Azougue ? Pudesse o pequeno imaginar que se agigantariam (as coisas) dessa forma ? Ah, a soberba que corrói. Nesta última linha, mora a auto crítica. (vira a página) Queria ter nas mãos páginas e páginas de papel já preenchido. Nada é mais sincero, mais sintético, que um fim de página. Mordi-me pensando nas coisas. As possibilidades me assolam quase como a loucura soturna dos fins de ano. Esta insensatez de dezembros passados, o inferno. Aliás, que calor. Há ainda uma página em branco, sempre há. O que ainda há de se escrever é opressor, porém não consigo abandonar o pensamento ruim, me deixo permear pelo asco às almas rasas. Mesquinharia de patifes, me vejo cercado. A incoerência da argumentação, minha própria volatilidade, um horror. Definitivamente hoje é um péssimo dia para se estar tão pessimista. Escrevo sobre a influência do que leio, faço, escuto. Feito isso, pondero, estudo. E duro coexistir com tanta ignorância. Aprender não pode ser como arrancar pedaços de si. O erro é inerente ao ser, assim como o é a intolerância. Porque será e como fazê-lo ? (vira a página)
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