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quarta-feira, março 05, 2003
00:34
A hora correu como já era de se esperar e, se a tive para ler, a perdi para ir à Gávea. Embora ainda não esteja me sentindo completamente em casa, fisicamente sou obrigado a confessar que já cheguei. Estive em Juiz de Fora, mudando de última hora um discutível plano de ir à Ibitipoca em pleno carnaval. Tudo que se faz, suponho, tem lá seu objetivo. Ir à Minas foi, sem dúvida, pretexto para colocar as idéias em ordem, já que certamente não o faria se por aqui mesmo tivesse ficado. Repensando a pretensa meta de minha viagem, vejo que consegui muito mais do que almejava, mas muito menos do que poderia. Passei os dias cercado de pessoas de bem, dispostas a me ajudar no que quer que fosse, cada qual à sua maneira. Se, no decorrer destes três dias, tive a oportunidade de conhecer pessoas notáveis, pude também me refestelar com a já conhecida excelência da amizade que cultivo por gentes como a Chris e a Mila. (sem link, porque cá as tenho de carne e osso mesmo) O cômico é que talvez tivesse aproveitado ainda mais a estada se estivesse com a cabeça e a consciência - esse apêndice etéreo que nos orienta em tantas coisas e nos pesa em outras tantas - tranquilas. Bobagem, se eu estivesse de bem com a vida nessa ocasião, com certeza teria ficado mesmo é por aqui e, eventualmente, estaria nesse instante aninhado na cama com a aniversariante do dia. Olhando depois de um longo tempo para a noite que atravessa incólume a rotina do prédio da frente, concluo que o acaso, se existe, é a mais feliz das CQNEs.
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