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sexta-feira, março 26, 2004
Hoje acordei não por falta de sono, mas porque precisava ir ao banheiro. Nessas ocasiões acontece de levantar e andar pela casa sem conseguir abrir os olhos e, o que é mais incrível, sem largar o enredo do sonho. Não tenho muita certeza, mas a impressão que tive (nos últimos anos perdi minha memória para sonhos) é que eu sonhava que era um passarinho. A princípio parece um bom sonho, mas não era bem assim, eu morava numa gaiola velha e, coisa de sonho, não havia paisagem alguma além das grades. Não lembro de muitos detalhes de minha vida de passarinho, o que me leva a crer que talvez eu não fosse de fato uma ave no sonho e sim um ser humano de alguns centímetros de altura. Mas, gente ou ave, a cena marcante que me perseguiu foi a invasão terrível de uma ratazana, disposta a jantar o meu ser. Como a bicha havia chegado lá eu sinceramente não sei, mas lembro que ela estava com o rabo preso na mola da porta.
Agora eis a cena: Não bastava estar engaiolado, agora no andar de baixo da gaiola tinha uma ratazana cuja envergadura era suficiente para cobrir quase toda a base da gaiola, minha comida inclusive, enquanto eu, esfomeado, era restrito a uma espécie de ninho-poleiro de onde observava a criatura que se retorcia prestes a se soltar. Coisa horrível.
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