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sábado, fevereiro 24, 2007
Desde o dia em que, procurando por uma comparação inteligente entre "rinque" e "ringue", encontrei o Assim Mesmo, tenho visitado o espaço de nosso colega no além-mar e sempre encontro lá algo que desperta meu interesse.
Adoro a língua portuguesa e suas potencialidades e confesso que adoraria ser capaz de manipulá-la com a leveza e o sabor com que outros tantos conseguem e, como tais, fazê-lo sem perder a naturalidade. Poucas vezes, ao reler um texto meu, encontro um tom que eu considero realmente espontâneo, sobretudo nas coisas que tem surgido recentemente aqui no blog, por motivos que já discuti anteriormente. Isso posto, saio da tangente e volto ao que gostaria de comentar nesse post em particular. O Helder postou um glossário de palavras Timorenses no Assim Mesmo. Não consigo deixar de pensar no prazer que tiver ao ler o português moçambicano de Mia Couto, com uma mistura libidinosa de neologismos e expressões locais, capaz de entontecer qualquer leitor do lado de cá. Depois, minha cabeça segue pro Guimarães Rosa, fonte que matou a sede de Couto em mais de uma ocasião, e, finalmente, descanso na poesia orgânica de Manoel de Barros. Como eu amo essa língua, que feito a dos gatos, cola na nossa consciência e num instante me arrasta sem pena por tanta coisa bonita.
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