quinta-feira, março 29, 2007
Ainda de radar ligado, rebato para o Inagaki, que botou no ar uma receita comentada de Petit Gateau no Pensar Enlouquece. Agora é convencer algum amigo(a) com aptidão para tentar a manobra aqui em casa.
Direto do missiondeep.com.
Um candidato na Finlândia teve a inusitada iniciativa de traduzir um pedaço de seu site de campanha para Klingon, na tentativa de agregar votos da comunidade trekker finlandesa que, suponho, deve ser grandinha.
Página em finlandês, em inglês, e em Klingon.
Bom, pouca diferença eu vejo entre Klingon e finlandês, mas tudo bem.
Um candidato na Finlândia teve a inusitada iniciativa de traduzir um pedaço de seu site de campanha para Klingon, na tentativa de agregar votos da comunidade trekker finlandesa que, suponho, deve ser grandinha.
Página em finlandês, em inglês, e em Klingon.
Bom, pouca diferença eu vejo entre Klingon e finlandês, mas tudo bem.
sexta-feira, março 02, 2007
A escola em que trabalho, a partir deste ano, instituiu que os alunos do ensino fundamental devem cantar (ou apenas ouvir) o hino nacional uma vez por semana. O evento, que ocorre cada semana num dia diferente, se dá cerca de quinze minutos antes ou depois do recreio.
No primeiro dia de aula, a direção do colégio conversou com os alunos sobre essa nova atividade e propôs, como forma de quebrar o gelo no que pode vir a ser uma atividade um tanto enfadonha, que alunos e professores trouxessem textos e temas para discussão antes da execução do hino.
Sem pensar muito, levantei a mão e me candidatei para trazer uma poesia para o próximo encontro. Como eu não trabalho lá todos os dias da semana, apenas hoje o hino caiu num de meus dias de trabalho. Um pouco nervoso, li o texto abaixo para os alunos:
A todo professor serei atento
Antes que me falte um ponto e tanto
Que mesmo em classe, lá no canto
A aula não saia mais do pensamento
Quero aprender em cada vão momento
E o computador hei de largar portanto.
E ler meu livro e rezar pro santo
Para passar com bom comportamento
E assim, por mais que o ócio me procure
Não deixo a nota entrar em um declive
Ou a reprovação, me jogar na lama
E possa dizer do professor (que tive)
Que não seja mortal, em sua fama
Mas que faça bonito e que perdure.
O texto, claramente, é baseado no famoso Soneto de Fidelidade, do Vinícius. Escolhi o poeta pela popularidade mais do que por meu próprio gosto e me preocupei em manter o máximo de semelhança fonética com o original, o que pode ter prejudicado um pouco o andamento lógico do texto, mas - creio eu - sem muito prejuízo à mensagem. Alguns versos, em nome da sonoridade, acabaram por dar espaço para interpretações que vão de encontro com o que eu realmente gostaria de transmitir.
Por exemplo, o texto não parece considerar o computador como uma ferramenta válida para a aprendizagem, coisa que definitivamente não condiz com a minha opinião. Ainda, o texto parece promover a mediocridade quando considera a "aprovação por bom comportamento", o que quer que isso signifique. Enfim, vários defeitos mas, no fim das contas acaba sendo uma poesia engraçadinha e, portanto, cumpre a meta.
Não encontrei um nome razoável para minha "versão", então deixo assim, sem nome mesmo.
Ah, não é a primeira vez que faço isso - alterar um poema já existente - pois já o fiz, por exemplo, anos atrás, quando postei aqui no blog uma versão minha para uma poesia do Fernando Pessoa.
No primeiro dia de aula, a direção do colégio conversou com os alunos sobre essa nova atividade e propôs, como forma de quebrar o gelo no que pode vir a ser uma atividade um tanto enfadonha, que alunos e professores trouxessem textos e temas para discussão antes da execução do hino.
Sem pensar muito, levantei a mão e me candidatei para trazer uma poesia para o próximo encontro. Como eu não trabalho lá todos os dias da semana, apenas hoje o hino caiu num de meus dias de trabalho. Um pouco nervoso, li o texto abaixo para os alunos:
A todo professor serei atento
Antes que me falte um ponto e tanto
Que mesmo em classe, lá no canto
A aula não saia mais do pensamento
Quero aprender em cada vão momento
E o computador hei de largar portanto.
E ler meu livro e rezar pro santo
Para passar com bom comportamento
E assim, por mais que o ócio me procure
Não deixo a nota entrar em um declive
Ou a reprovação, me jogar na lama
E possa dizer do professor (que tive)
Que não seja mortal, em sua fama
Mas que faça bonito e que perdure.
O texto, claramente, é baseado no famoso Soneto de Fidelidade, do Vinícius. Escolhi o poeta pela popularidade mais do que por meu próprio gosto e me preocupei em manter o máximo de semelhança fonética com o original, o que pode ter prejudicado um pouco o andamento lógico do texto, mas - creio eu - sem muito prejuízo à mensagem. Alguns versos, em nome da sonoridade, acabaram por dar espaço para interpretações que vão de encontro com o que eu realmente gostaria de transmitir.
Por exemplo, o texto não parece considerar o computador como uma ferramenta válida para a aprendizagem, coisa que definitivamente não condiz com a minha opinião. Ainda, o texto parece promover a mediocridade quando considera a "aprovação por bom comportamento", o que quer que isso signifique. Enfim, vários defeitos mas, no fim das contas acaba sendo uma poesia engraçadinha e, portanto, cumpre a meta.
Não encontrei um nome razoável para minha "versão", então deixo assim, sem nome mesmo.
Ah, não é a primeira vez que faço isso - alterar um poema já existente - pois já o fiz, por exemplo, anos atrás, quando postei aqui no blog uma versão minha para uma poesia do Fernando Pessoa.
quinta-feira, março 01, 2007
Esse é, por ora, um meio-post. Vou dar uma pesquisada e retorno com mais informações.
O tema é o seguinte: De acordo com o Luiz Augusto Gollo, do Visão Crítica, há um ex-ministro de defesa do Canadá interessado em abrir arquivos nacionais de vários países revelando os fatos descobertos por cada um sobre o assunto vida extraterrestre.
A grande curiosidade disso tudo, pelo menos pra mim, é que é a primeira vez que vejo uma autoridade - no caso uma ex-autoridade - falar abertamento sobre discos voadores.
Vou pesquisar, volto já !
-------
A Wikipedia tem muita coisa interessante sobre o Paul Hellyer. Ele parece ter assumido essa posição mais evidente em assuntos intergalácticos por volta de 2005. Não está muito claro, no entanto, se os pontos defendidos por ele são ou não ridículos, pois certamente são ridicularizados.
A julgar pelo que li em outros lugares (aqui e aqui, por exemplo) o sujeito não tem conhecimento de causa, ou pelo menos menos afirma não ter. De todo resto, sobretudo pelo respeito que a comunidade internacional parece ter pelo trabalho dele pré-2005, o sujeito até que está conseguindo ser levado um pouco mais a sério que o esperado, considerando a natureza excêntrica de suas afirmações.
Vou aproveitar o assunto para colocar a minha opinião: Eu acredito em vida extraterrestre. Eu não acho provável que extraterrestres visitem nosso planeta com regularidade. Também não acho provável que seres humanos mantenham alguma espécie de comunicação regular com extraterrestres.
O tema é o seguinte: De acordo com o Luiz Augusto Gollo, do Visão Crítica, há um ex-ministro de defesa do Canadá interessado em abrir arquivos nacionais de vários países revelando os fatos descobertos por cada um sobre o assunto vida extraterrestre.
A grande curiosidade disso tudo, pelo menos pra mim, é que é a primeira vez que vejo uma autoridade - no caso uma ex-autoridade - falar abertamento sobre discos voadores.
Vou pesquisar, volto já !
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A Wikipedia tem muita coisa interessante sobre o Paul Hellyer. Ele parece ter assumido essa posição mais evidente em assuntos intergalácticos por volta de 2005. Não está muito claro, no entanto, se os pontos defendidos por ele são ou não ridículos, pois certamente são ridicularizados.
A julgar pelo que li em outros lugares (aqui e aqui, por exemplo) o sujeito não tem conhecimento de causa, ou pelo menos menos afirma não ter. De todo resto, sobretudo pelo respeito que a comunidade internacional parece ter pelo trabalho dele pré-2005, o sujeito até que está conseguindo ser levado um pouco mais a sério que o esperado, considerando a natureza excêntrica de suas afirmações.
Vou aproveitar o assunto para colocar a minha opinião: Eu acredito em vida extraterrestre. Eu não acho provável que extraterrestres visitem nosso planeta com regularidade. Também não acho provável que seres humanos mantenham alguma espécie de comunicação regular com extraterrestres.
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Shadowrun é um jogo onde o ambiente reina acima de tudo.
De um jeito muito interessante, esse vídeo passa a mensagem.
De um jeito muito interessante, esse vídeo passa a mensagem.
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Jogada obrigatória, Scorcese leva o Oscar. A chegada do trio Spielberg, Coppola e George Lucas cantou a pedra de forma tão absoluta que, sinceramente, não consigo acreditar que os outros diretores indicados ainda se sentiam no páreo quando da abertura do envelope.
De todo modo, o evento mais importate e esperado da noite do Oscar correu como esperado. Depois de um quase cancelamento por falta de telha, o incrivel Twix gigante da Teca compareceu à festa. Incrível, fantástico, extraordinário !!
(E eu ainda levei a sobra, ha ha ha ! )
De todo modo, o evento mais importate e esperado da noite do Oscar correu como esperado. Depois de um quase cancelamento por falta de telha, o incrivel Twix gigante da Teca compareceu à festa. Incrível, fantástico, extraordinário !!
(E eu ainda levei a sobra, ha ha ha ! )
sábado, fevereiro 24, 2007
Desde o dia em que, procurando por uma comparação inteligente entre "rinque" e "ringue", encontrei o Assim Mesmo, tenho visitado o espaço de nosso colega no além-mar e sempre encontro lá algo que desperta meu interesse.
Adoro a língua portuguesa e suas potencialidades e confesso que adoraria ser capaz de manipulá-la com a leveza e o sabor com que outros tantos conseguem e, como tais, fazê-lo sem perder a naturalidade. Poucas vezes, ao reler um texto meu, encontro um tom que eu considero realmente espontâneo, sobretudo nas coisas que tem surgido recentemente aqui no blog, por motivos que já discuti anteriormente.
Isso posto, saio da tangente e volto ao que gostaria de comentar nesse post em particular. O Helder postou um glossário de palavras Timorenses no Assim Mesmo. Não consigo deixar de pensar no prazer que tiver ao ler o português moçambicano de Mia Couto, com uma mistura libidinosa de neologismos e expressões locais, capaz de entontecer qualquer leitor do lado de cá. Depois, minha cabeça segue pro Guimarães Rosa, fonte que matou a sede de Couto em mais de uma ocasião, e, finalmente, descanso na poesia orgânica de Manoel de Barros. Como eu amo essa língua, que feito a dos gatos, cola na nossa consciência e num instante me arrasta sem pena por tanta coisa bonita.
Adoro a língua portuguesa e suas potencialidades e confesso que adoraria ser capaz de manipulá-la com a leveza e o sabor com que outros tantos conseguem e, como tais, fazê-lo sem perder a naturalidade. Poucas vezes, ao reler um texto meu, encontro um tom que eu considero realmente espontâneo, sobretudo nas coisas que tem surgido recentemente aqui no blog, por motivos que já discuti anteriormente.
Isso posto, saio da tangente e volto ao que gostaria de comentar nesse post em particular. O Helder postou um glossário de palavras Timorenses no Assim Mesmo. Não consigo deixar de pensar no prazer que tiver ao ler o português moçambicano de Mia Couto, com uma mistura libidinosa de neologismos e expressões locais, capaz de entontecer qualquer leitor do lado de cá. Depois, minha cabeça segue pro Guimarães Rosa, fonte que matou a sede de Couto em mais de uma ocasião, e, finalmente, descanso na poesia orgânica de Manoel de Barros. Como eu amo essa língua, que feito a dos gatos, cola na nossa consciência e num instante me arrasta sem pena por tanta coisa bonita.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Opa, a Teca fez, no carnaval, um Twix gigante e, se entendi bem, vai rolar uma segunda edição.
Não posso perder !
Não posso perder !
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Cheiro de pneu queimado....
Acabo de descobrir uma coincidência bizarra. Primeiro, o Skype tem um emoticon para a combinação de caracteres X9. Segundo, esse emoticon sofre de combustão espontânea.
Além dessa matéria, não encontrei mais links onde consta a letra que me refiro ou pelo menos parte dela.
Acabo de descobrir uma coincidência bizarra. Primeiro, o Skype tem um emoticon para a combinação de caracteres X9. Segundo, esse emoticon sofre de combustão espontânea.
Além dessa matéria, não encontrei mais links onde consta a letra que me refiro ou pelo menos parte dela.
E na onda do "veja só esse vídeo", segue o meu último achado no Extralife: Um vídeo onde o George Takei (o senhor Sulu, de Star Trek) responde aos comentários homofóbicos proferidos pelo Tim Hardaway, jogador que ganhou fama no Miami Heat e, por estar na NBA em 1995*, é um dos poucos jogadores que eu reconheço o nome.
* Tudo que sei de NBA eu aprendi jogando NBA95, o primeiro da série NBA-Live. Aliás tudo se resumia a armar com o Drexler e enterrar com o Olajuwon. O resto é conversa.
* Tudo que sei de NBA eu aprendi jogando NBA95, o primeiro da série NBA-Live. Aliás tudo se resumia a armar com o Drexler e enterrar com o Olajuwon. O resto é conversa.
Não é de hoje que eu considero o Edney um sujeito inteligente. Tanto é que, embora a minha visão estreita não me permita ainda entender o real propósito por trás de sua última jogada, a criação da comunidade Interney Blogs, tiro meu chapéu mesmo assim. Sim, a coisa chega a esse ponto, elogiar primeiro e entender depois.
Mas, como minha última frase dá a entender, meu camarada não dá ponto sem nó. Debaixo da asa dele agora repousam Gabi, Nelson e Inagaki, três blogs que, seja por pelo feedreader ou pelo browser mesmo, visito religiosamente e mais um ou outro blog que consulto com certa regularidade.
Em tempo, já que falei do Inagaki, vale muito a pena ler o post dele sobre o Piquet. Não importa se você gosta ou não de F1, não importa se você gosta ou não do Piquet, o Inagaki desenterrou um link - que eu não vou colocar aqui, só de sacanagem - no Youtube para o episódio do Pica-Pau em que rola a impagável seqüência envolvendo CEM MIL DÓLARES.
Mas, como minha última frase dá a entender, meu camarada não dá ponto sem nó. Debaixo da asa dele agora repousam Gabi, Nelson e Inagaki, três blogs que, seja por pelo feedreader ou pelo browser mesmo, visito religiosamente e mais um ou outro blog que consulto com certa regularidade.
Em tempo, já que falei do Inagaki, vale muito a pena ler o post dele sobre o Piquet. Não importa se você gosta ou não de F1, não importa se você gosta ou não do Piquet, o Inagaki desenterrou um link - que eu não vou colocar aqui, só de sacanagem - no Youtube para o episódio do Pica-Pau em que rola a impagável seqüência envolvendo CEM MIL DÓLARES.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
RFID.
Essas quatro letras representam, para alguns, o fim da privacidade como nós a conhecemos. As tags RFID estão entrando com rapidez no mercado - em particular no Japão, sempre aberto para tecnologias malucas - e em breve já vamos estar lidando com essa tecnologia em nosso dia a dia. O risco à privacidade, no entanto, é considerável.
No futuro, talvez, a privacidade só existirá em pensamento. E considerando a quantidade de gente pesquisando neurotecnologias capazes de, sim, ler pensamentos, isso não está tão longe de ser verdade. Seja num âmbito mais global, como o Dr. Lynch aqui, ou em situações mais específicas, como a proposta de um videogame capaz de ser controlado com a mente, o que não falta é gente correndo atrás dessas tecnologias. Aliás, mudando um pouco de assunto, li recentemente na SuperInteressante sobre um videogame capaz de calibrar o nível de dificuldade de acordo com a resposta física do usuário. O processo, claro, já devidamente patenteado.
Bom, agora junte o interesse enorme nas pesquisas neurotecnoógicas com a microtecnologia já disponível para os RFIDs e os esforços recentes para integrar a tecnologia com o reconhecimento biométrico e temos um quadro um tanto quanto assustador. Tags RFIDs em nossas roupas e, quem sabe, sobre a nossa pele, capazes de nos identificar e, cruzando nossos dados pessoais em uma miríade de fontes, permitir que o atendente da loja, o policial, o bombeiro e o gerente de RH daquela empresa em que você pretende trabalhar, possam lidar da maneira mais apropriada com a sua pessoa. Tudo isso, claro, antes de sequer lhe dirigir a palavra. Acrescente agora sensores capazes de interpretar a distância suas ondas cerebrais e mensurar, de alguma maneira, o seu presente estado de espírito e estamos à um passo do julgamento pré-crime de Minority Report. (E olha que já tem gente tentando ! - ok, não exatamente.)
Essa associação livre pode parecer maluquice de quem vive procurando a conspiração atrás da porta, mas porque motivo alguém precisaria de um chip com menos de 0.3 milímetros quadrados ? Observe que as tags RFID de 4 anos atrás já eram pequenas o bastante para servir de marca d´água em documentos. E mais, se o padrão para a emissão para os RFIDs for a alta frequência e, portanto, permitir identificação em média distância, a coisa começa a ficar ainda mais feia.
Vou parar por aqui, mas essa estória ainda vai dar muito pano pra manga...
Essas quatro letras representam, para alguns, o fim da privacidade como nós a conhecemos. As tags RFID estão entrando com rapidez no mercado - em particular no Japão, sempre aberto para tecnologias malucas - e em breve já vamos estar lidando com essa tecnologia em nosso dia a dia. O risco à privacidade, no entanto, é considerável.
No futuro, talvez, a privacidade só existirá em pensamento. E considerando a quantidade de gente pesquisando neurotecnologias capazes de, sim, ler pensamentos, isso não está tão longe de ser verdade. Seja num âmbito mais global, como o Dr. Lynch aqui, ou em situações mais específicas, como a proposta de um videogame capaz de ser controlado com a mente, o que não falta é gente correndo atrás dessas tecnologias. Aliás, mudando um pouco de assunto, li recentemente na SuperInteressante sobre um videogame capaz de calibrar o nível de dificuldade de acordo com a resposta física do usuário. O processo, claro, já devidamente patenteado.
Bom, agora junte o interesse enorme nas pesquisas neurotecnoógicas com a microtecnologia já disponível para os RFIDs e os esforços recentes para integrar a tecnologia com o reconhecimento biométrico e temos um quadro um tanto quanto assustador. Tags RFIDs em nossas roupas e, quem sabe, sobre a nossa pele, capazes de nos identificar e, cruzando nossos dados pessoais em uma miríade de fontes, permitir que o atendente da loja, o policial, o bombeiro e o gerente de RH daquela empresa em que você pretende trabalhar, possam lidar da maneira mais apropriada com a sua pessoa. Tudo isso, claro, antes de sequer lhe dirigir a palavra. Acrescente agora sensores capazes de interpretar a distância suas ondas cerebrais e mensurar, de alguma maneira, o seu presente estado de espírito e estamos à um passo do julgamento pré-crime de Minority Report. (E olha que já tem gente tentando ! - ok, não exatamente.)
Essa associação livre pode parecer maluquice de quem vive procurando a conspiração atrás da porta, mas porque motivo alguém precisaria de um chip com menos de 0.3 milímetros quadrados ? Observe que as tags RFID de 4 anos atrás já eram pequenas o bastante para servir de marca d´água em documentos. E mais, se o padrão para a emissão para os RFIDs for a alta frequência e, portanto, permitir identificação em média distância, a coisa começa a ficar ainda mais feia.
Vou parar por aqui, mas essa estória ainda vai dar muito pano pra manga...
Finalmente chegou o meu quadro !
Estou aqui, olhando pra ele, sem ter o que escrever. A grana que saquei (e gastei, e saquei de novo) quando da morte de minha fechadura era, em parte, justamente para pagar pelo quadro, encomendado na White Board. Sim, essa firma com um site tosco, de navegação sofrível, faz quadros brancos sob medida e entrega em casa, no meu caso (Zona Sul, RJ) sem frete adicional. Fiz o contato por telefone, confirmei o pedido por email e paguei no ato da entrega, sem muita complicação.
Tá certo que eles passaram aqui em casa sem avisar (na verdade, parece que eles tentaram me contactar pelo celular, sem sucesso) e, por conta disso, a entrega acabou atrasando alguns dias, mas o que importa é que agora meu quarto tem um belo quadro branco magnético, com quase 2 metros de largura. Que alegria.
Aproveitei o ensejo para colocar um quadro de fotos na parede do quarto, com algumas das fotos que revelei recentemente, e enganchar na parede da cozinha o quadrinho branco que o povo comprou faz uns anos pro RPG e que até então estava jogado na casa do Hugo, a Célia vai adorar.
Estou aqui, olhando pra ele, sem ter o que escrever. A grana que saquei (e gastei, e saquei de novo) quando da morte de minha fechadura era, em parte, justamente para pagar pelo quadro, encomendado na White Board. Sim, essa firma com um site tosco, de navegação sofrível, faz quadros brancos sob medida e entrega em casa, no meu caso (Zona Sul, RJ) sem frete adicional. Fiz o contato por telefone, confirmei o pedido por email e paguei no ato da entrega, sem muita complicação.
Tá certo que eles passaram aqui em casa sem avisar (na verdade, parece que eles tentaram me contactar pelo celular, sem sucesso) e, por conta disso, a entrega acabou atrasando alguns dias, mas o que importa é que agora meu quarto tem um belo quadro branco magnético, com quase 2 metros de largura. Que alegria.
Aproveitei o ensejo para colocar um quadro de fotos na parede do quarto, com algumas das fotos que revelei recentemente, e enganchar na parede da cozinha o quadrinho branco que o povo comprou faz uns anos pro RPG e que até então estava jogado na casa do Hugo, a Célia vai adorar.
Uma questão moral meio que me impediu de continuar assistindo praticamente um filme por dia, mas eu continuo baixando e aumentando a pilha de filmes ainda por assistir aqui na máquina.
Para inchar de vez a lista e, quem sabe, reacender o ímpeto cinematográfico, encontrei (no blog do Cris Dias) o site Oscartorrents.com, com links para torrents de todos os filmes indicados ao Oscar deste ano.
O melhor de tudo é o "disclaimer" desaforado, que reproduzo aqui:
"You haven't beaten us, so why not join us? Think of a new business model that doesn't involve overpriced pieces of plastic and skanky cinemas hawking cheap carbohydrates while relying on $6/hr projectionists who can't keep a film in focus -- not to mention insulting your audiences by (to pick a few examples) surveilling us with nightvision glasses, searching bags, 30 minutes of commercials and bombarding us with ridiculous anti-piracy propaganda. Take a look at yourselves. Is it really any wonder we're winning?"
Ou, ainda, a nota de "copyright" dos caras:
"OSCARTORRENTS®, and the OSCAR THE PIRATE® statuette design mark are the unregistered marks of no one in particular. No ©2007. Nothing to do with the Academy of Motion Picture Arts and Sciences & ABC, Inc. All Rights Reversed. The Official Oscars is a sham produced by villiains in partnership with the cult of celebrity. By accessing this site you're probably comitting a felony somewhere -- but let your own idea of what is right and wrong be your guide."
Enfim, lá vou eu ver se já tem uma versão não-Cam do último do Clint Eastwood...
Para inchar de vez a lista e, quem sabe, reacender o ímpeto cinematográfico, encontrei (no blog do Cris Dias) o site Oscartorrents.com, com links para torrents de todos os filmes indicados ao Oscar deste ano.
O melhor de tudo é o "disclaimer" desaforado, que reproduzo aqui:
"You haven't beaten us, so why not join us? Think of a new business model that doesn't involve overpriced pieces of plastic and skanky cinemas hawking cheap carbohydrates while relying on $6/hr projectionists who can't keep a film in focus -- not to mention insulting your audiences by (to pick a few examples) surveilling us with nightvision glasses, searching bags, 30 minutes of commercials and bombarding us with ridiculous anti-piracy propaganda. Take a look at yourselves. Is it really any wonder we're winning?"
Ou, ainda, a nota de "copyright" dos caras:
"OSCARTORRENTS®, and the OSCAR THE PIRATE® statuette design mark are the unregistered marks of no one in particular. No ©2007. Nothing to do with the Academy of Motion Picture Arts and Sciences & ABC, Inc. All Rights Reversed. The Official Oscars is a sham produced by villiains in partnership with the cult of celebrity. By accessing this site you're probably comitting a felony somewhere -- but let your own idea of what is right and wrong be your guide."
Enfim, lá vou eu ver se já tem uma versão não-Cam do último do Clint Eastwood...
domingo, fevereiro 11, 2007
21:54 - "Ih, não saquei o dinheiro do mercado, da empregada e do quadro que comprei, que chega amanhã."
** chove torrencialmente **
21:55 - Saio de casa com pressa, sem camisa. Bato a porta. A lingueta não fecha a princípio, mas dou um tranco e tudo certo.
21:57 - Encharcado, entro no Banco do Brasil. Esqueci o cartão em cima da mesa, na carteira só tem o cartão do Itaú.
21:58 - Disparo por mais duas quadras, pisando em todas as poças.
21:59 - Saco R$300,00, deve dar pra tudo. Tão logo termino o saque, os caixas param de funcionar.
22:01 - Aproveito que estou na rua e compro um pote de sorvete de flocos, antes que a padaria feche.
22:05 - Algo de errado com a fechadura, parece que deixei uma chave virada do lado de dentro.
22:10 - Otimista, pego umas ferramentas com Magela, o porteiro, e lá vou eu arrombar minha porta. Da última vez que isso aconteceu, eu também tinha comprado um pote de sorvete. Coincidência ?
22:20 - Peço socorro e Magela atende. Ficamos um bom tempo olhando pra fechadura intransponível. Começo a temer pelo bem estar dos vizinhos.
22:25 - Magela, que é uma das pessoas mais gentis que conheço, saí na chuva à cata de Duda, o chaveiro.
22:40 - Duda chega e começa um longo processo. O sorvete aguarda sua sina, na escada.
23:20 - A furadeira de Duda entre em ação. Os vizinhos provavelmente estão acompanhando cada passo do processo, coitados.
23:30 - Alarme falso. Uma vizinha de cima parece estar nervosa com alguma coisa. Não dá pra entender o conteúdo da conversa dela com Magela, mas mais tarde tudo fica claro. Parece que o gato da outra vizinha estava prestes a se atirar pela janela. Eu penso; tomara que não seja culpa do barulho da furadeira.
23:40 - Cogitamos arrombar a porta de serviço, que é bloqueada pela geladeira. Arrombamos a porta de serviço, para então constatar que há um trinco no chão e para entrar teríamos que quebrar a porta e, no processo, a geladeira.
24:03 - Milagrosamente, a fechadura cede às incessantes investidas do chaveiro.
24:05 - Cansados, bebemos água e planejamos o que fazer com a fechadura defeituosa. Depois de guardar o sorvete, decido comprar uma nova.
Agora, a grande ironia:
R$80,00 pelo atendimento de emergência do chaveiro.
R$200,00 para que Magela tente encontrar uma fechadura* amanhã.
R$14,00 gastos na padaria, com sorvete e pão doce.
Sobraram exatos 6 reais do dinheiro que me fez sair correndo sem camisa na chuva para sacar.
*Parece que a fechadura tem uma medida antiga, então os modelos modernos com essa medida são o olho da cara.
** chove torrencialmente **
21:55 - Saio de casa com pressa, sem camisa. Bato a porta. A lingueta não fecha a princípio, mas dou um tranco e tudo certo.
21:57 - Encharcado, entro no Banco do Brasil. Esqueci o cartão em cima da mesa, na carteira só tem o cartão do Itaú.
21:58 - Disparo por mais duas quadras, pisando em todas as poças.
21:59 - Saco R$300,00, deve dar pra tudo. Tão logo termino o saque, os caixas param de funcionar.
22:01 - Aproveito que estou na rua e compro um pote de sorvete de flocos, antes que a padaria feche.
22:05 - Algo de errado com a fechadura, parece que deixei uma chave virada do lado de dentro.
22:10 - Otimista, pego umas ferramentas com Magela, o porteiro, e lá vou eu arrombar minha porta. Da última vez que isso aconteceu, eu também tinha comprado um pote de sorvete. Coincidência ?
22:20 - Peço socorro e Magela atende. Ficamos um bom tempo olhando pra fechadura intransponível. Começo a temer pelo bem estar dos vizinhos.
22:25 - Magela, que é uma das pessoas mais gentis que conheço, saí na chuva à cata de Duda, o chaveiro.
22:40 - Duda chega e começa um longo processo. O sorvete aguarda sua sina, na escada.
23:20 - A furadeira de Duda entre em ação. Os vizinhos provavelmente estão acompanhando cada passo do processo, coitados.
23:30 - Alarme falso. Uma vizinha de cima parece estar nervosa com alguma coisa. Não dá pra entender o conteúdo da conversa dela com Magela, mas mais tarde tudo fica claro. Parece que o gato da outra vizinha estava prestes a se atirar pela janela. Eu penso; tomara que não seja culpa do barulho da furadeira.
23:40 - Cogitamos arrombar a porta de serviço, que é bloqueada pela geladeira. Arrombamos a porta de serviço, para então constatar que há um trinco no chão e para entrar teríamos que quebrar a porta e, no processo, a geladeira.
24:03 - Milagrosamente, a fechadura cede às incessantes investidas do chaveiro.
24:05 - Cansados, bebemos água e planejamos o que fazer com a fechadura defeituosa. Depois de guardar o sorvete, decido comprar uma nova.
Agora, a grande ironia:
R$80,00 pelo atendimento de emergência do chaveiro.
R$200,00 para que Magela tente encontrar uma fechadura* amanhã.
R$14,00 gastos na padaria, com sorvete e pão doce.
Sobraram exatos 6 reais do dinheiro que me fez sair correndo sem camisa na chuva para sacar.
*Parece que a fechadura tem uma medida antiga, então os modelos modernos com essa medida são o olho da cara.
Incrível, dá pra escrever em 
no blogger !
Dica espetacular do Sérgio que, por sua vez, indica o excelente artigo do Kawakami.
no blogger !Dica espetacular do Sérgio que, por sua vez, indica o excelente artigo do Kawakami.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Subi as escadas disposto a desaguar a minha indignação com as manchetes babacas do jornal e sobre o quão hedionda é a situação geral, mas, sinceremente, melhor não.
O Cardoso, sem saber, deu uma sacudida no meu astral mandando pra lista essa zoada básica que o Bender montou pro Edney.
O Cardoso, sem saber, deu uma sacudida no meu astral mandando pra lista essa zoada básica que o Bender montou pro Edney.
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Da série infâmia de bolso.
- Ah, você ainda não conseguiu resolver ?
- Não.
- O fulaninho não tinha te explicado com detalhes?
- Pois é.
- Várias vezes ?
- Hmm, é.
- Bom, eu acabo de achar aqui no google um link com um tutorial que, se não resolver esse problema especificamente, pelo menos já te serve de alguma coisa.
http://www.fieggen.com/shoelace/faq.htm
- Ah, você ainda não conseguiu resolver ?
- Não.
- O fulaninho não tinha te explicado com detalhes?
- Pois é.
- Várias vezes ?
- Hmm, é.
- Bom, eu acabo de achar aqui no google um link com um tutorial que, se não resolver esse problema especificamente, pelo menos já te serve de alguma coisa.
http://www.fieggen.com/shoelace/faq.htm
domingo, fevereiro 04, 2007
Atenção, conspiração !
